quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Bastidores do Festival na TV Cultura

O documentário “Videocrônicas”, produzido pelos jovens Felipe Santos Neves, René Schutz, Ariane Piñero e Keltriane Melo Júlio, será apresentado durante o programa "Zoom", da TV Cultura, na madrugada de quarta para quinta-feira (18), a partir de 00h30. O vídeo, com cinco minutos de duração, mostra alguns dos principais momentos do 3º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, realizado no mês de setembro, em Vitória (ES).

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Vote em "Albertinho"


"Albertinho", animação dos alunos do Projeto Animação (ES), está na fila de votação do Overmundo: www.overmundo.com.br/banco/albertinho

Com 60 votos nas próximas 48 horas, o curta entrará definitivamente no site. O que você está esperando? vamos votar!


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

"Qual é? Uma Aventura no Morro dos Prazeres" espera seu voto


Mais uma produção dos alunos do Projeto Educação do Olhar/Kinetoon Produções entra na fila de votação do Overmundo. Para votar, você já sabe: www.overmundo.com.br/banco/qual-e-uma-aventura-no-morro-dos-prazeres.

"Seco" espera seu voto no Overmundo!


O curta "Seco", dirigido pelos alunos do Projeto Educação do Olhar/Kinetoon Produções, está na fila de votação do Overmundo. Com 60 votos nas próximas 48 horas, a animaçãoserá publicada definitivamente no site. Para votar, o link é www.overmundo.com.br/banco/seco

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Inscrições abertas para o Festival-Dispositivo

Estão abertas, até 13 de outubro, as inscrições para o Festival-Dispositivo. Podem participar obras audiovisuais de qualquer duração e formato. O único requisito é que elas não tenham passado por nenhum tipo de montagem. Informações no site www.pacodasartes.org.br/falcatrua.html

Festival na TV

No último sábado (29), o programa "Em Movimento", da TV Gazeta (Vitória), apresentou uma matéria sobre o festival. Para asistir, é só visitar o link abaixo:


http://gazetaonline.globo.com/emmovimento/oquejarolou/oquejarolou_materia.php?cd_matia=357241&cd_site=693

Falaê: Eliane


“O festival é uma oportunidade de mostrar o seu território, conhecer o do outro e levar esta experiência para onde você trabalha. O mais bacana é poder sentar e conversar sobre o que a gente viu, conseguir trocar idéias e construir novas propostas. Tomara que essa seja uma sementinha que vá render frutos para todos e que possamos multiplicar as ações e motivar outros jovens”.

Eliane Gomes da Silva, Rio de Janeiro - RJ
Projeto Bairros do Mundo - Histórias Urbanas

Falaê: Cecilia


“É muito interessante ter essa possibilidade de ver o que os jovens do Brasil estão produzindo e poder participar das discussões. Através do festival, pudemos trocar opiniões e idéias de situações universais que são tão parecidas entre o Brasil e o Uruguai, e também pudemos ver as diferenças entre os dois países”.

Cecilia Farías Torrano, Montevidéu - Uruguai
Escuela de Cine Dodecá

Falaê: Vanessa



“Muito boas as discussões que surgiram no festival. Também destaco a oportunidade de conhecer outras pessoas que vão no mesmo sentido, mas com diferenças de metodologias e gostos. A discussão e os objetivos eram os mesmos: a democratização do audiovisual e a descentralização do poder da informação, de formação e de comunicação”.

Vanessa Reis, 24 anos, São Paulo - SP
Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual / Associação Cultural Kinoforum

Falaê: Mayombe


“Gostei da qualidade dos filmes, que abordaram assuntos comuns, de forma inusitada, sem serem maçantes. O nível das produções estava muito bom, mas senti falta de mais ficções e da presença de mais adolescentes. A maioria das pessoas não está acostumada com esse tipo de produção, por isso acho que deveria ter uma espécie de exibição permanente desses trabalhos, que não podem ficar restritos apenas aos festivais".

Mayombe Masai, 16 anos, Rio de Janeiro - RJ
Projeto Educação do Olhar/ Kinetoon Produções

Falaê: Marina


“É tudo muito interessante, porque é diferente o modo como os jovens produzem. Todos têm algo para contar e são influenciados pelo meio em que vivem: família, amigos, o bairro. Este é o primeiro festival de que participo em que o destaque são as produções feitas por jovens.”


Marina Grau, 23 anos, Buenos Aires - Argentina
Projeto 3+uno - Universidade de Buenos Aires

Falaê: Everaldo


“O festival é muito importante porque é um espaço para mostrar as pequenas produções, valorizando o jovem. O realizador tem a chance de mostrar seu trabalho para um público muito maior que aquele restrito a sua comunidade, o que contribui para aumentar sua auto-estima. É muito interessante ver que jovens de todas as partes do País estão trabalhando com audiovisual. Isso gera diversidade e podemos ver a realidade onde estão inseridos. É importante porque mostra aos outros jovens que eles também são capazes de fazer a mesma coisa.”

Everaldo Costa Santana, 24 anos, Glória do Goitá - PE
Giral - Informática e Comunicação

Falaê: Victor


“Trabalhar no processo de preparação audiovisual mexe com a gente. Nossa cultura é baseada na televisão, mas esse mundo é muito distante de todos. De repente, você tem condições de usar essa tecnologia, de mostrar o que você pensa e de passar uma mensagem ou mostrar uma idéia. Para mim, o festival é maravilhoso porque dá chance de conhecer o trabalho dos outros e de fazer novos amigos. A gente pode ser ver mais para frente, promover intercâmbio de ONGs e fazer outras coisas juntos”.

Victor Luiz dos Santos, 20 anos, São Vicente - SP– SP

Oficinas Querô

Falaê: Danieli


“O festival é um momento de troca de experiência. O meu trabalho é um pouco diferente dos demais participantes porque não atuamos com formação técnica na área audiovisual. Fazemos pesquisa sobre direitos nos bairros e acabamos escolhendo um vídeo para inserir os jovens nas questões sociais. Acho que ninguém melhor que o jovem para falar do jovem e mostrar o que ele é. Mas acho também que, mais que a qualidade técnica, o mais importante no trabalho audiovisual feito pela juventude é o conteúdo, o que se quer passar para as outras pessoas”.

Danieli da Silva, 25 anos, Complexo da Maré - RJ
Projeto Bairros do Mundo - Histórias Urbanas

Falaê: Lindinaldo


“Essa foi a primeira vez que pude sair do meu Estado para participar de um festival. Isso é importante porque mostra que, realmente, seu trabalho tem valor, possibilita fazer contatos e descobrir oportunidades. Já estamos combinando de agendar outras reuniões e de produzir um curta-metragem. Conhecer o mundo da tecnologia muda o jovem e a sua visão sobre a vida”.

Lindinaldo Saturno, 21 anos, Recife - PE
Auçuba - Comunicação e Educação

Falaê: Warley


“Fiquei satisfeito de saber que tem mais gente pirada. No Brasil tem dois tipos de pessoas: o colonizador e o colonizado. O festival mostrou que existem pessoas percebendo essa realidade e tentando discutir o uso dos meios de comunicação pelos jovens”.

Warley Musquito, 30 anos, Belo Horizonte - MG
Rede Jovem de Cidadania - Associação Imagem Comunitária (AIC)

Falaê: Jhonatas


“O audiovisual é um meio para esclarecer o pessoal alienado pelos meios de comunicação. Nesse trabalho temos a comunidade esclarecendo para a própria comunidade. Estou levando do festival a experiência de saber que tem gente correndo atrás para que esses direitos sejam reconhecidos”.

Jhonatas Vicente, 16 anos, Recife - PE
ONG Plan

Falaê: Laise Helena


“A qualidade dos vídeos apresentados é muito boa. Estamos articulando propostas de trabalhar juntos. A troca está rolando. Surgiu até uma idéia de autogestão, de articular projetos para alimentar esse tipo de produção audiovisual feita por jovens”.

Laise Helena Teixeira de Jesus, 20 anos, Salvador -BA
Kabum! Novos Produtores - Cipó Comunicação Interativa

"Baletéia" está no Overmundo!


Mais um trabalho selecionado para o festival acaba de entrar para o Overmundo. Confira no link abaixo. Semanalmente, novos trabalhos serão disponibilizados.




quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Inscrições abertas para o Geração Futura

O Canal Futura recebe, até o dia 12 de novembro, inscrições para o Projeto Geração Futura, que dá a jovens estudantes de todo o Brasil a possibilidade de aprender na prática como se faz televisão. Informações: geracao@futura.org.br / www.futura.org.br

Falaê: Adriano


“Há dois anos estamos fazendo trabalhos com vídeos voltados para a questão educativa. Nossa missão é revelar o que existe de bom nas comunidades, fazer a contracultura dos canais abertos de TV. Queremos mostrar para as pessoas comuns que é possível produzir vídeos sobre a própria comunidade e fortalecer a cultura do bairro. Festivais desse tipo são importantes para trocar idéias com o público".

Adriano Lima, 22 anos, Recife – PE
Coletivo Gambiarra Imagens

Falaê: Yara


“Para mim, o festival ajudou a ampliar o que é o audiovisual. Ficamos conhecendo outro tipo de produção audiovisual que não chega às TVs. Vendo os outros filmes, fiquei com vontade de fazer outros vídeos, já comecei a criar alguns temas na cabeça. Apenas senti falta de mais vídeos de ficção e da presença de mais adolescentes realizadores.”

Yara Ligiéro, 14 anos, Rio de Janeiro – RJ
Projeto Cinema de Preto Pro

"Brincando na Aldeia" no Overmundo


O vídeo "Brincando na Aldeia", apresentado fora de competição no festival, está esperando seu voto no Overmundo. O curta, realizado pelos alunos do Núcleo Animazul, de Vitória, precisa receber 60 votos nas próximas 48 horas para entrar definitivamente no site. Vamos votar e disponibilizar o vídeo para que mais pessoas mundo afora possam assisti-lo. Em breve, outros trabalhos apresentados no festival serão colocados no Overmundo.

Quer votar? Clique no link www.overmundo.com.br/banco/brincando-na-aldeia

E deixe seu comentário sobre o vídeo aqui no blog!

Um novo cinema e uma nova estética



Márcio Blanco, do Observatório de Favelas, fala sobre o Fórum de Experiências Populares em Audiovisual



Entrevista: Simony Leite

Um novo tipo de produção audiovisual feita por jovens participantes de projetos desenvolvidos por organizações não-governamentais desponta das mais diferentes realidades brasileiras. Contrapondo-se ao conteúdo tradicional e à estética da televisão, esses jovens realizadores de cinema e vídeo desafiam o mercado com novos olhares sobre a vida, as pessoas e o mundo.

Esse tema orientou o 3° Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, que aconteceu em Vitória, entre os dias 18 e 22 de setembro, reunindo mais de 30 projetos sociais, em uma programação composta por mostra competitiva, oficinas, debates e palestras.

O ambiente propiciou o encontro de jovens realizadores e de coordenadores de ONGs dentro do 3° Fórum de Experiências Populares em Audiovisual (Fepa). Criado há quatro meses, o fórum discutiu temas como a proposta da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura de criar um edital de fomento à produção audiovisual de jovens integrantes de projetos sociais. Nesta entrevista, o coordenador do Fepa, Márcio Blanco, destaca os objetivos, os desafios e as parcerias para a democratização das tecnologias de informação e comunicação.

O que é o Fórum de Experiências Populares em Audiovisual (Fepa)?

Márcio Blanco - O Fórum de Experiências Populares em Audiovisual (Fepa) surgiu em junho de 2007, por ocasião do Visões Periféricas, que é um festival dedicado exclusivamente a produções de jovens moradores das diversas periferias do Brasil formados por organizações da área audiovisual. Nesse festival, quisemos criar um espaço em que se pudesse discutir, refletir e agregar experiências que estão acontecendo no Brasil, há alguns anos, e que chegaram a uma etapa muito importante de amadurecimento.

Esses realizadores não querem mais ser rotulados como jovens da inclusão social, vindos da periferia, e que estão fazendo vídeo para sair da marginalidade. São rótulos com que nos acostumamos a lidar dentro do Terceiro Setor, e que ainda são muito fortes nesta área. Mas vejo que essa juventude está cansada de ser rotulada. Eles estão querendo ser reconhecidos como artistas, cineastas, realizadores, com propostas estéticas e artísticas. Estão também em uma fase de querer ocupar um espaço dentro do mercado e de ter um canal de diálogo com as políticas públicas de audiovisual. Então, o fórum surgiu como uma conseqüência natural dessas transformações.

Essas instituições e esses jovens iriam agregar-se em torno de algum espaço para dar uma cara, uma unidade a essas experiências, respeitando a particularidade de cada um. E calhou de isso acontecer, em junho, no Visões Periféricas, no Rio de Janeiro; depois, houve uma reunião em São Paulo, durante o Formação do Olhar, em agosto. Então, a Beatriz Lindenberg, do Instituto Marlin Azul, convidou-nos para a terceira reunião, no Festival de Jovens Realizadores. Desta vez, conseguimos reunir não somente os coordenadores das instituições, mas também os jovens que fizeram os filmes. Eles são os protagonistas desse movimento que está acontecendo.

A intenção do fórum é estimular a formação técnica dos jovens ou levantar a discussão sobre as realidades?

Márcio Blanco - Cada vez mais vejo o fórum como um processo. Não há uma definição muito amarrada de quem ele representa e o que ele procura representar, ou quais tipos de discussões quer levar a cabo. Em São Paulo, chegamos a definir que o fórum representa as organizações não-governamentais, os Pontos de Cultura, os coletivos de realizadores que saem dessas experiências audiovisuais.

Definimos também que temos três missões. Na verdade, uma missão com três braços. Um é fomentar a produção e a circulação dessas obras realizadas por esses jovens. O segundo é refletir e criar políticas de profissionalização e de inserção desses jovens no mercado de trabalho, dentro das TVs públicas e privadas. E o terceiro braço seria a educação audiovisual – uma preocupação muito forte dentro dessas instituições –, ou seja, desenvolver uma política nesta área dentro da rede pública de ensino.

Só que o fórum é uma discussão muito aberta. Não é uma entidade fechada, com representantes (presidente, diretor, tesoureiro). O fórum acontece dentro de uma lista de discussão pela Internet, um grupo que reúne não somente os coordenadores, mas também os realizadores.

Queremos avançar em diferentes áreas, como na criação do site – para dar visibilidade a essa produção – e na realização de encontros fora dos festivais que se dedicam a esse trabalho, para que possamos ter mais tempo para discussão e reflexão.

Quais as grandes questões da produção audiovisual da juventude?

Márcio Blanco - Eu sou meio megalomaníaco. Acho que o fórum tem que discutir tudo. Mas que tipo de bandeira o fórum terá? Temos que levantar algum assunto específico? Se pelo lado pragmático é importante defender uma bandeira, para que esse tema tenha uma visibilidade e para que possamos concentrar esforços, eu percebo também que precisamos pensar de uma forma global. Tem a questão da educação audiovisual dentro das escolas públicas, a questão da profissionalização, da produção, da exibição e da circulação. Queremos discutir várias coisas.

Discutimos as novas tecnologias, os editais que fomentem essa produção, a inserção dentro da TV pública. A gente se preocupa com uma política que possa criar uma cultura ou uma economia de audiovisual para o Brasil inteiro. Esse incentivo não pode ficar concentrado em uma região, como o Sudeste, porque essas experiências estão espalhadas por todo o território.

Outra questão: um garoto que estuda lá em Manaus não pode somente fazer uma oficina e, de repente, sentir-se frustrado porque não existe uma cultura ou uma economia que possam inseri-lo dentro da região onde vive, já que as oportunidades estão lá do outro lado do Brasil. Então, para espalhar essa cultura para o País inteiro, é preciso pensar de forma global, de forma holística, atacando o problema por diversos caminhos. O fórum se preocupa com diversos pontos, mas esses três braços são os mais relevantes, mais visíveis, mais tangíveis.

O que o terceiro fórum discutiu, em Vitória?

Márcio Blanco - A Bete Jaguaribe (assessora especial de Cidadania Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura) discutiu um pouco o edital de fomento à produção audiovisual feita por jovens egressos dessas experiências. A secretaria encaminhou a minuta do edital e está todo mundo opinando a respeito. Então, esse é um tema que está muito quente.

Um assunto que se discutiu muito é a importância da educação audiovisual. Isso é básico para se provocar uma série de transformações na forma de fazer e de perceber o audiovisual. Temos um movimento muito concentrado no eixo Rio-São Paulo porque a concentração econômica está nessa região, então, tem que resolver a questão da distribuição de renda.

Outra questão é que não se tem uma educação audiovisual dentro das escolas, onde os alunos, que estão sendo alfabetizados na escrita e na leitura, também possam ser alfabetizados na linguagem audiovisual. Acabamos atropelando as coisas ao passar de uma tradição oral para uma tradição audiovisual, e não passamos pela escrita e a leitura.

Então, é fundamental, sem esquecer a parte da escrita e da leitura, ter uma alfabetização audiovisual. Senão a gente fica achando que a televisão ou a forma de produção audiovisual que estamos acostumados a ver é uma só. Para começar a ter vontade de ver algo diferente, é preciso criticar aquilo que se vê, e assim, começar a perceber que existem outras formas de fazer. Isso acaba gerando uma série de conseqüências como a vontade de produzir.

O edital que está em processo de discussão e ajustes destaca o papel do governo no fomento a essas produções audiovisuais e na criação de espaços para dar visibilidade a essas experiências. O que representa o edital e quais as outras alternativas para incrementar essa produção?

Márcio Blanco - O edital de fomento à produção audiovisual de jovens provenientes de projetos sociais é um grande começo. Existe uma geração de jovens que está muito interessada em participar deste mercado audiovisual. Esse edital dará oportunidade para que eles participem de uma economia e de uma estrutura mais profissional, pois terão acesso a uma verba mais significativa, podendo contratar serviços e entrar em uma lógica econômica e produtiva fomentada pelo Estado (porque 80% da produção cinematográfica é patrocinada pelo governo).

Em termos de criatividade e ousadia, a produção jovem saída das ONGs não deve nada às demais. Com o edital, as produções começarão a ter um aporte financeiro e técnico muito mais profissional, e poderão alcançar um reconhecimento diferente e circular em outros espaços, e não apenas naqueles dedicados a essas ações.

Começarão também a se misturar com outros tipos de produção e a aparecer na televisão. Existe um preconceito muito grande em relação ao audiovisual feito a partir de projetos sociais porque essas obras são realizadas muito em função de processos educativos, e não têm a intenção de formar técnicos ou profissionais. São processos educativos que querem fazer o jovem expressar-se ou inseri-lo em questões de cidadania.

Mas os jovens já estão a fim de dar esse passo para frente, de tomar outro rumo. É importante que eles comecem a participar dessa estrutura econômica para que esse trabalho conquiste outro tipo de reconhecimento. Essa produção está conseguindo mostrar um tipo de Brasil que a gente não está acostumado a ver. E que só os jovens podem mostrar.

Qual avaliação do festival?

Márcio Blanco - Eventos como o Festival de Jovens Realizadores, o Visões Periféricas e o Formação do Olhar são festivais que estão fazendo a diferença porque dão uma visibilidade exclusiva para essa produção. Isso é importante porque destaca e concentra a atenção em torno de um universo de jovens. Esses festivais estão projetando essa galera, jogando para outro tipo de circulação de filmes.

Percebe-se que essa garotada se sente reconhecida e feliz de estar em um espaço que não os percebe de uma forma paternalista. Eles sentem a auto-estima lá em cima, percebem que estão fazendo, que têm uma coisa diferente para falar, e que são mensageiros de um novo Brasil, de um novo cinema, de uma nova estética. Os jovens se vêem protagonistas de uma coisa muito nova que está acontecendo neste País.


· O endereço para cadastramento na lista do Fepa é
FEPA-Brasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

Fotografia e poesia




Os alunos da Oficina de Fotografia "Sensibilizando o Olhar", que participaram da aula prática no Bairro de Mangue Seco, em Vitória, produziram uma série de imagens que agora estão postadas na galeria do site do Festival de Jovens Realizadores. Não deixe de conferir.

E quem tiver cadastro no Overmundo, vai poder fazer download de todas as imagens produzidas na oficina. É só clicar nos links abaixo:

www.overmundo.com.br/banco/sensibilizando-o-olhar-05
www.overmundo.com.br/banco/sensibilizando-o-olhar-04
www.overmundo.com.br/banco/sensibilizando-o-olhar-03
www.overmundo.com.br/banco/sensibilizando-o-olhar-02
www.overmundo.com.br/banco/sensibilizando-o-olhar


Foto: Ratão Diniz/Imagens do Povo

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Troféu Caleidoscópio é deles









De cima para baixo: Victor Luiz, diretor de "Maria Capacete"; Mayombe Masai, diretor de "Seco"; Marina Grau, representante de "Conductas y Condicionantes del Comportamiento Grupal"; e Daniele da Silva e Eliane Gomes, representantes de "Ser Igual Mesmo Sendo Diferente".


Fotos: Sérgio Cardoso

Os premiados do festival

3º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, que começou na terça-feira (18), chegou ao fim na tarde de sábado (22), Dia Nacional da Juventude, com a entrega dos prêmios da Comissão de Premiação e do Júri Popular. A comissão, formada por estudantes universitários e do ensino médio, premiou trabalhos da Argentina, de São Paulo e de Minas Gerais. "Conductas y Condicionantes del Comportamiento Grupal", de Andrés Felipe Oliveira (Projeto 3+uno, da Universidade de Buenos Aires, Argentina); "Nua e Crua", de Giuliano Zanelato e Sergio Gambier (Instituto Criar de TV e Cinema/SP); e "Material Bruto", de Ricardo Alves Júnior (Núcleo de Criação Sapos e Afogados/MG), receberam o Troféu Caleidoscópio. Os integrantes da comissão levaram em consideração os critérios de originalidade, arte, tema, trilha sonora, edição e montagem.

A Comissão de Premiação concedeu menções honrosas a duas produções cariocas. Pela relevância do tema, a comissão destacou o documentário "Ser Igual Mesmo Sendo Diferente", da equipe de jovens do Projeto Bairros do Mundo/Histórias Urbanas"; pela solução visual, ganhou menção a animação "Seco", dos alunos do Programa Educação do Olhar/Kinetoon Produções Cinematográficas.


Já o prêmio do Júri Popular foi para "Maria Capacete", de Eduardo Bezerra e
Victor Luiz, das Oficinas Querô – Empreendedorismo e Cidadania Através do Cinema (SP). Além do Troféu Caleidoscópio, a produção recebeu um prêmio adicional de R$ 1.500,00.

sábado, 22 de setembro de 2007

De volta às origens







Os moradores de Santo Antônio se reuniram para assistir, na sexta (21), à exibição do documentário "Touro Moreno", de Juliano Enrico. Touro Moreno, uma lenda do boxe capixaba, compareceu à sessão, lembrando que passou a infância e a juventude no bairro.



Fórum de Experiências Populares em Audiovisual


Aconteceu ontem (21), em Vitória, durante o festival, o 3º Fepa - Fórum de Experiências Populares em Audiovisual. Integrado por organizações não-governamentais, Pontos de Cultura e coletivos populares que desenvolvem atividades na área de formação, produção e exibição audiovisual, o Fepa faz parte do conselho consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. O encontro teve a coordenação de Márcio Blanco, do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, e a participação de Bete Jaguaribe, assessora especial de Cidadania Audiovisual do Ministério da Cultura.


A missão do Fepa é refletir sobre a atividade dessas experiências e contribuir para a criação de políticas públicas e privadas com o objetivo de ampliar o seu potencial transformador e democratizante. O fórum atua em três áreas: fomento à produção e exibição da produção popular; profissionalização e geração de renda para jovens formados em oficinas e cursos populares de audiovisual; e educação audiovisual.

Parabéns para ele!




O jovem diretor Lindinaldo Saturno, 21, desde o início um dos convidados mais populares do festival, recebe homenagem da platéia e dos apresentadores pelo seu aniversário (sexta, 21), mesmo dia em que seu vídeo ("Você Julga pelaAparência") foi apresentado. Parabéns, Lindy!

Cinema auto-sustentável


Cerca de 20 pessoas participaram da oficina "Cinema Auto-sustentável - Usando a Internet para Distribuir Filmes”, com o Cine Falcatrua, grupo capixaba que utiliza que tecnologias digitais para atualizar o formato dos cineclubes e problematizar questões relativas à distribuição e à produção audiovisual dentro de uma nova ecologia de mídias. A proposta é oferecer aos jovens os conhecimentos necessários para compartilhar seus trabalhos na Internet.

Oficina em Mangue Seco




Uma aula prática de fotografia foi ministrada pelo fotógrafo Ratão Diniz na região de Mangue Seco, em Vitória, como parte da oficina Sensibilizando o Olhar. Com duração de três dias, a oficina teve início na quarta (20). No primeiro dia, os alunos tiveram aulas teóricas. Na sexta (21), os alunos foram vivenciar a experiência na prática. O objetivo é estimular formas novas de enxergar a realidade urbana das comunidades de periferia através da linguagem fotográfica.

A turma reuniu 25 jovens vindos do Grupo Odomodê - Núcleo Afro da Juventude, de escolas públicas estaduais, bolsistas do Projeto de Conexões de Saberes da Universidade Federal do Espírito Santo e participantes do festival provenientes de outras partes do País.

Comunicar para transformar


Paulo Lima, da revista "Viração", participou de debate na quinta-feira (20), sobre o tema “Mídia para os Jovens, com os Jovens e a Partir dos Jovens”. Ele falou sobre a importância de uma "comunicação alternativa, independente e comunitária", e disse ser impossível falar em comunicação sem transformação. "Não podemos só contar histórias, mas também devemos nos envolver e nos transformarmos com elas".

Estrelas da tarde


Estudantes do bairro Vila Nova de Colares, na Serra (ES), apresentaram o documentário "Por Dentro da Violência" no festival. Foi a primeira vez que eles assistiram ao vídeo dentro de um cinema.

Casa cheia



Estudantes da rede pública municipal e estadual da Grande Vitória e jovens integrantes de diversos projetos lotaram as sessões do festival no Cine Metrópolis, que tem capacidade para 250 pessoas e fica dentro do campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Cadeiras extras colocadas nos corredores ajudaram a comportar a platéia.

Audiovisual e educação


Na quarta (19), a jornalista Joelma Ambrózio falou sobre as experiências na área de educomunicação da Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, do Paraná. Ela destacou a importância dessas ações dentro das escolas a fim de que os jovens possam apropriar-se de ferramentas de comunicação para se tornarem cidadãos capazes de exercer a cidadania. Para isso, Joelma acredita que os professores também devem passar por processos de inclusão, a fim de que possam conhecer as diversas ferramentas de comunicação que podem ser aplicadas na sala de aula: jornal mural, fanzines, colaborações com jornais da comunidade etc.

Voto popular


O prêmio do Júri Popular é um dos mais aguardados do festival. Além do Troféu Caleidoscópio, o vencedor levará para casa R$ 1.500,00. O público compareceu às urnas.

Mestres de cerimônia


Os cariocas Patricia Ferrer e Marcello Silva comandaram juntos as sessões do festival. A dupla apresenta o programa "Conexões Urbanas", da Rádio MPB FM (RJ).

Ratão em todas

Fotógrafo da Agência Imagens do Povo (RJ), Ratão Diniz encontrou espaço, entre os horários em que esteve ministrando oficina, para conversar com estudantes universitários da UVV e da Faesa e também com alunos da rede pública no Centro de Referência da Juventude (CRJ). Na Faesa, ela participou de um bate-papo com os professores-fotógrafos do curso de Comunicação Social.

Resultado do festival sai daqui a pouco

O 3º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, que começou na terça-feira (18), termina neste sábado (22), Dia Nacional da Juventude. Das 14h30 às 16h30, no Cine Metrópolis, acontece a última sessão da mostra de vídeos e filmes, que apresentará os seguintes trabalhos: Brincando na Aldeia (Núcleo Animazul/Instituto Marlin Azul/ES); Maria Capacete (Eduardo Bezerra, Victor Luiz/Oficinas Quero/SP); Nada Mal (Giuliano Zanelato, Sergio Gambier/Instituto Criar/SP); Noite Aberta (Diego Bion/Laboratório Cítrico/RJ); Campos (Felipe Marinho/Spectaculu/RJ); Memórias da Pele (Raiane Vasconcelos/Kabum/Cipó/BA); Onde o Povo Está (Rodrigo Félix, Gabriel Muglia/Oficinas Querô/SP); Hutuz 2005 - Promoção da Igualdade (Thiago Conceição/Cufa/RJ).

A partir das 17h30, começa a entrega dos prêmios. Cada uma das três produções premiadas pelo júri oficial receberá o Troféu Caleidoscópio. O vencedor do júri popular receberá o Troféu Caleidoscópio e prêmio adicional de R$ 1.500,00.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sexta-feira é dia de cinema ao ar livre

Amanhã (21/9) é dia da exibição do documentário “Touro Moreno”, de Juliano Enrico, no Cais do Hidroavião, em Santo Antônio, a partir das 19h30. Uma tela de cinema será montada ao ar livre, em frente ao Restaurante Mar e Terra, para a exibição do vídeo.

O vídeo, de 52min, conta alguns episódios da vida do lutador e boêmio Touro Moreno, dentro e fora dos ringues. Um encontro entre presente, passado e futuro por meio de depoimentos de amigos, familiares e do próprio Touro. Hoje, aos 69 anos, ele enfrenta lutadores de boxe mais novos, relembra lutas antigas e visita lugares que fizeram parte de sua vida e da história do Espírito Santo. Além disso, Touro se dedica ao treinamento dos filhos, sonhando que pelo menos um deles consiga o título de campeão mundial de boxe um dia.


Entre os assuntos abordados pelo documentário estão o "empate sangrento", famosa luta dos anos 60 entre Touro Moreno e Valdemar Santana; a confusão com os marinheiros em São Sebastião, já nos anos 70; e o desafio lançado recentemente ao atual campeão brasileiro de boxe, Marcão Marreta.

O DOCTV é uma parceria entre a TV Cultura/Fundação Padre Anchieta e a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, e possibilita a produção de documentários para as emissoras públicas culturais e educativas.

Fórum discute políticas de inclusão audiovisual

O 3º Fepa - Fórum de Experiências Populares em Audiovisual se reúne nesta sexta-feira (21), em Vitória, dentro do 3º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul. O encontro será às 17h30, no Cine Metrópolis, com a coordenação de Márcio Blanco, do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, e a participação de Bete Jaguaribe, assessora especial de Cidadania Audiovisual do Ministério da Cultura.

O Fepa surgiu em junho de 2007, durante o I Festival Audiovisual Visões Periféricas (RJ), realizado pelo Observatório de Favelas. O segundo encontro ocorreu em agosto de 2007, durante o Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (SP).

O fórum é integrado por organizações não-governamentais, Pontos de Cultura e coletivos populares que desenvolvem atividades na área de formação, produção e exibição audiovisual. Suas três áreas de atuação são: fomento à produção e exibição da produção popular; profissionalização e geração de renda para jovens formados em oficinas e cursos populares de audiovisual; e educação audiovisual.

Amanhã tem oficina de fotografia em Mangue Seco

Os moradores de Mangue Seco, na região de Andorinhas, em Vitória, receberão uma visita diferente na sexta-feira (21). Ratão Diniz ministra uma aula prática de fotografia, das 9h às 12 horas, nas ruas do bairro.


Este é o último dia da oficina “Fotografia - Sensibilizando o Olhar” e será dedicado a vivenciar a experiência na prática. O objetivo é estimular formas novas de enxergar a realidade urbana das comunidades de periferia através da linguagem fotográfica. A turma reúne 25 jovens do Grupo Odomodê - Núcleo Afro da Juventude, de escolas públicas estaduais, bolsistas do Projeto Conexões de Saberes e participantes do festival vindos de outras partes do País.

“Por Dentro da Violência” foi o destaque do terceiro dia

O documentário "Por Dentro da Violência", realizado por 20 estudantes do bairro Vila Nova de Colares (Serra), foi o destaque da exibição desta quinta-feira (20/9) que aconteceu no Cine Metrópolis. Realizado pelas oficinas do Projeto Ima.doc, do Instituto Marlin Azul, o vídeo foi mobilizou 18 estudantes do ensino fundamental da Escola Valéria Maria Miranda, durante três semanas.


Os alunos assinam o argumento, o roteiro, a direção, a captação de imagens, o som e a edição do documentário. Eles foram às ruas com os equipamentos e entrevistaram vizinhos, parentes e amigos, que falam sobre os problemas da comunidade, relatam como é viver em um bairro que é considerado um dos mais violentos da Serra e mostram algumas soluções que estão sendo buscadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, especialmente crianças e jovens.


Os outros vídeos que fizeram parte da programação foram: “Um Rolê na Zona Norte", do Coletivo Gambiarra Imagens; "Mamulengo", da ONG Giral; e "Catando a Sobrevivência" e "Vidas Exploradas", ambos da ONG Plan; todos de Pernambuco. Cinco vídeos do Projeto Geração Futura, do Canal Futura (RJ), estão na programação: "O Que é Beleza Para Quem Não Vê?", "Glamourização da Violência", "Fé", "Tá Tudo Liberado!" e "Vale Tudo Para Alcançar Seu Objetivo?". Do Ceará, vêm dois documentários, ambos da Fábrica de Imagem: "Coisa de Novela" e "Carne de Procedência". O Projeto Rede Jovem de Cidadania – Associação Imagem Comunitária, de Minas Gerais, marca presença na mostra com o também documentário " Novo Glória I". Encerrando a programação, o documentário "Máscaras 2", dos alunos da Escola de Cinema Dodecá, do Uruguai.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Parceria com o Overmundo

O Festival Jovem e o Overmundo dão início a uma parceria que vai permitir que boa parte do conteúdo apresnetado na mostra também seja acessada por internautas de todo o Brasil. Alguns trabalhos vão ser postados no Banco de Cultura do site com a tag jovens-realizadores. Mais detalhes no próprio site: www.overmundo.com.br.

Debate sobre audiovisual e educação no Metrópolis

Logo após a sessão, a dica é conferir o bate-papo que vai rolar entre a platéia, os diretores e a convidada especial do encontro, a jornalista Joelma Ambrózio, da Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência. O debate começa às 16h30, no Metrópolis.

Mostra continua nesta quarta (19)

Está começando daqui a pouco, às 14h30, no Cine Metrópolis, a segunda rodada da mostra de filmes e vídeos do festival. Hoje, serão apresentados os seguintes trabalhos: "Projeto Curumim na Fita 2005/2006" (direção coletiva/Projeto Curumim na Fita/SP); "Qual É? Uma Aventura no Morro dos Prazeres" (Davi Victor, Oséas da Costa, Mayombe MassaiPrograma Educação do Olhar/RJ); "Seco" (direção coletiva/Programa Educação do Olhar/RJ); "Como se Rouba a Cena no Cinema" (Luis Tadeu Carraca, Marcele Guerra, Otávio Augusto, Rafael Ferreira/Associação Cultural Kinoforum/SP); "Raiz Pankararu" (Alan George de Souza, Edcarlos Pereira do Nascimento, Kellin Greize Segalla Fornita, Tarcisio Henrique Nascimento/Associação Cultural Kinoforum/SP); "Pronto pra Recomeçar" (Deborah Azevedo, Rafael Azevedo, Renato Ramos, Talita/Associação Cultural Kinoforum/SP); "Acorda!" (Aline O. dos Santos, Camila de Carvalho Alves, Karina Cristaldo do Nascimento, Regis Talles de Lima, Vanessa Domingues Sobral/Associação Cultural Kinoforum/SP); "O Pequeno Cordel do Sapato Voador" (direção coletiva/Núcleo de Arte Grécia/RJ); "Lendas II" (direção coletiva/ Núcleo de Arte Grécia/RJ); "Alienação" (Vítor Pereira, Leonardo Machado, Luiz Claudio Lima/Núcleo de Arte Grécia/RJ); "A Família Futeboleira" (alunos da Escuela Dr. Ricardo Gutierrez/Anima Escola/Argentina/Brasil); "Ser Igual Mesmo Sendo Diferente" (direção coletiva/Projeto Bairros do Mundo - Histórias Urbanas/ RJ); e "Conductas y Condicionantes del Comportamiento Grupal" (Andrés Felipe Oliveira/Projeto 3+uno/Universidade de Buenos Aires/Argentina).

Internet colaborativa





A palestra "Overmundo e a Internet Colaborativa", apresentada pela moderadora-geral do site Overmundo, Helena Aragão, reuniu, na manhã desta quarta (19), um grupo de interessados em conhecer a nova forma de fazer Internet exposta pela palestrante.

O site, que funciona em um esquema de colaboração, reúne textos de colaboradores de todo o País, focando sobre diversos aspectos da cultura brasileira. São mais de 286 mil visitantes por mês, com usuários de mais de 1,5 mil cidades brasileiras, além de receber visitantes de mais de 144 países.

"Queremos mostrar para todo o Brasil o que tem sido produzido fora dos grandes centros. E são as pessoas cadastradas no site que ajudam a desvendar esse Brasil que poucos ainda conhecem. Outra característica do Overmundo são as colaborações coletivas, sobre um tema comum, como as festas juninas, por exemplo. As pessoas de todo o País contam como acontece esse evento em suas cidades, oferecendo um panorama bem mais rico, com várias visões sobre o mesmo assunto”, conta Helena.

Também foi colocada em discussão a questão dos direitos autorais. Muitos dos participantes expuserem suas dúvidas em relação ao uso de músicas em trilhas sonoras de produções audiovisuais e até onde isso é permitido.

Fotos: Sérgio Cardoso